quinta-feira, 30 de abril de 2020

A Pré-História dos Livros de Colorir





Os livros de colorir para adultos não são uma invenção moderna. Muito pelo contrário, esse hábito de colorir gravuras remonta de tempos bem antigos.

Eles encontram precedentes no século XV e XVIII, quando nem existia o livro impresso ainda. Nos primórdios da imprensa, geral coloria as imagens dos livros à mão mesmo.

Já pensou que trabalhão? Antes invenção do Gutemberg, as xilogravuras e águas-fortes tiveram seu auge. As ilustrações eram coloridas à mão e até emolduradas para decorar as paredes.

Os Primeiros livros impressos nos séculos XV e XVI imitavam os livros manuscritos e usavam principalmente xilogravuras. As ilustrações eram criadas na própria oficina de impressão em colaboração entre um gravador, um impressor e um colorista.

Durante o Renascimento Italiano, o debate era muito acirrado pra saber o que era mais importante: o desenho ou a cor. No século XX os colecionadores desprezavam as xilogravuras coloridas dos livros porque diziam que o ato de colorir era pra esconder um desenho mal feito.

Embora os editores pudessem esperar que o leitores pudessem colorir as ilustrações, foi só no século XVIII que houve um lançamento específico para ser colorido.

As obras de botânica eram as preferidas porque suas imagens podiam ser observadas no mundo real.

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