A Flor Caiçara
Descobertas que gosto de compartilhar.
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
sábado, 23 de maio de 2020
A História dos Álbuns de Fotografias
Na história dos livros de colorir, mostrei como eles são bem mais antigos do que a gente pensa. Ao contrário, o álbum de fotografias, é muito mais recente.
Os primeiros álbuns fotográficos foram montados na década de 30 e 40, mas nem tinham a intenção de guardar memórias afetivas. Seu objetivo era guardar amostras de experimentos bem sucedidos. Os inventores catalogavam suas invenções através do álbum fotográfico.
Na década de 50, a fotografia evoluiu, num processo que não era adequado ao álbum. Mas em 1854, surgiu o pai dos cartões postais: o carte-de-visite, em Paris por Disdéri (1819-1899) e virou moda, pois seu processo era bem mais barato.
Um carte-de-visite é uma fotografia pequena impressa em albumina e montada individualmente em um papel rígido. Ele foi criado voltado para retratos, mas na época, era encomendado em múltiplas cópias e entregues pessoalmente em forma de cartões de visita ou enviados pelo correios por motivos sentimentais.
Quando os estúdios fotográficos começaram a oferecer cartes-de-visite de pessoas famosas, eles começaram a ser trocados no mundo inteiro como se fossem figurinhas, exigindo dos álbum uma modernização para a preservação das coleções.
Os álbuns então começaram a ser projetados como livros encadernados, com brechas para que os cartes-de-visite fossem exibidos e rearranjados de acordo com o gosto de cada colecionador e se tornaram uma febre na época.
Em 1860, os estúdios introduziram cartões maiores, chamados Cabinet. Os álbuns comerciais passaram a ter abertura em ambos os lados e eram oferecidos diversos acessórios como cantoneiras para segurar as fotos.
Com essas facilidades, os álbuns começaram a ser utilizados para diversos fins: recordações de família, registro de uma história, ou de uma viagem.
Os álbuns expansíveis fizeram sucesso durante séculos, e ainda vemos aqueles que nos remetem ao sistema criados para o carte-de-visite.
Gostou? Comenta aí se você álbum de fotos na sua casa!
quinta-feira, 30 de abril de 2020
A Pré-História dos Livros de Colorir
Os livros de colorir
para adultos não são uma invenção moderna. Muito pelo contrário, esse hábito de
colorir gravuras remonta de tempos bem antigos.
Eles encontram
precedentes no século XV e XVIII, quando nem existia o livro impresso ainda.
Nos primórdios da imprensa, geral coloria as imagens dos livros à mão mesmo.
Já pensou que
trabalhão? Antes invenção do Gutemberg, as xilogravuras e águas-fortes tiveram
seu auge. As ilustrações eram coloridas à mão e até emolduradas para decorar as
paredes.
Os Primeiros livros
impressos nos séculos XV e XVI imitavam os livros manuscritos e usavam
principalmente xilogravuras. As ilustrações eram criadas na própria oficina de
impressão em colaboração entre um gravador, um impressor e um colorista.
Durante o
Renascimento Italiano, o debate era muito acirrado pra saber o que era mais
importante: o desenho ou a cor. No século XX os colecionadores desprezavam as
xilogravuras coloridas dos livros porque diziam que o ato de colorir era pra
esconder um desenho mal feito.
Embora os editores
pudessem esperar que o leitores pudessem colorir as ilustrações, foi só no
século XVIII que houve um lançamento específico para ser colorido.
As obras de botânica
eram as preferidas porque suas imagens podiam ser observadas no mundo real.
Gostou?Quer saber
mais?
Clica nesse link e
dá uma lida nessa matéria incrível: https://medium.com/@rntpincelli/enchendo-de-cores-uma-pr%C3%A9-hist%C3%B3ria-dos-livros-de-colorir-para-adultos-badf89e4e1b2
domingo, 17 de novembro de 2019
Como Me Organizo com o Google Keep
Depois da postagem do Kanban (que aliás, fez o maior sucesso no grupo do Telegram), percebi que com tantos afazeres envolvendo minhas atividades, eu não conseguiria me organizar somente com ele.
No Estúdio, o Kanban está sendo incrível porque deu uma desafogada em nosso processo de produção. Mas as rotinas muito puxadas das Redes Sociais não couberam nele.
Pensei em usar o Trello (adoro, falaremos dele mais tarde), mas também não me deu agilidade que eu tanto precisava.
Fuçando o tio Google atrás de um programa que funcionasse parecido com o Kanban, me deparei com o Google Keep. Gente, foi um achado! No começo - como tudo que a gente começa né? - fiquei perdida e sem saber o que anotar e como anotar, mas rapidim pequei o jeito e estou usando ele como calendário editorial e muito mais!
Claro que devem existir muitas formas de utilizá-lo, aqui vou mostrar a minha e vocês pensam aí o que dá pra aproveitar na rotina de cada um,ok? Vamos lá:
"O Google Keep é um aplicativo, disponível para celulares com Android, iPhone (iOS) e versão web, que ajuda usuários a organizarem suas anotações. O serviço é gratuito, permite misturar texto e áudio, traz recursos de tags e marcardores, deixa ordenar tudo por temas e colocar cores diferentes em cada nota. Além de uma ferramenta de busca em tempo real." (Techtudo)
Quando eu abro o Google Keep, de cara já vejo uma caixa pedindo pra criar uma nota. Tenho um lugar para o título e embaixo, o corpo da nota. Anoto minha tarefa e clico na parte inferior para adicionar uma cor à minha nota. Depois, adiciono um marcador, pois ele vai ser o pulo do gato na minha organização. Tenho marcadores dos dias da semana, dos núcleos de interesse, etc.
Pra adicionar o marcador, clica nos três pontinhos.
Como criei uma listagem de tarefas rotineiras por dia da semana, cliquei na opção criar cópia pra ganhar tempo.
Gente, o sininho de notificações é ótimo! Eu adiciono a tarefa e aciono o sininho e na hora marcada, recebo uma notificação no meu celular me atentando pra tarefa que tenho que cumprir. Adorei!
Agora que criei minhas notas de tarefas rotineira, vou fixá-las no topo pra saber em qual dia da semana executo tal tarefa. Tem dia que desenho, noutro eu pinto, noutro faço capas, e por aí vai.
Agora que vem a coisa bacana! Clicando no menu, tenho todos os marcadores separados. Através deles é que vou saber o que tenho pra fazer em cada dia da semana ou, as tarefas em cada núcleo.
Assim, posso visualizar cada dia separadamente ou, clicando em "notas" visualizar todas elas!
Posso ter uma visão de toda semana e das semanas que virão, apenas tenho que colocar o lembrete com data nas notas pra não me perder. E aí gostaram? Eu tô amando!!! No próximo post sobre o Google Keep vou ensinar umas dicas bem legais, tá? Tchaussss!
domingo, 3 de novembro de 2019
Kanban não é nome de japonês, é um método de organização.
Os japoneses da Toyota criaram um modo de produção chamado "Just in Time" - JIT (ué, devia ser em japonês...kkkkk) e o Kanban faz parte dele. Também conhecido como Método de Gestão Visual, serve para aumentar a eficiência na produção e conclusão de tarefas, sendo baseado em referências visuais.
Ele é basicamente formado de post its coloridos organizados em três colunas: a fazer, fazendo e feito. O método Just in Time foi inventado na época em que a fábrica de automóveis Ford era a gigante e começou a apresentar problemas com seu sistema de produção. Os automóveis eram produzidos havendo ou não uma demanda que fizesse o giro do estoque, ou seja, eles produziam sem nem mesmo saber se iam vender tudo.
Com a crise de 1929, a Ford se enrolou e os japoneses espertos como são, observaram que todos os setores precisavam funcionar no mesmo compasso. No sistema Just in Time, os processos de produção não avançam enquanto não existe avanço do processo posterior. Os processos só avançavam quando um carro era vendido.
Essa é a idéia principal do Kanban: ele organiza as várias tarefas classificando-as de acordo com a sua prioridade - se é necessária, urgente ou precisa aguardar por algum acontecimento.
Como é o Kanban?
Ele é dividido basicamente em três sessões originais: a fazer (to do), fazendo (doing) e feito (done). Você pode adicionar mais seções de acordo com o seu uso. Os post its são de cores diferentes e contém uma breve descrição da tarefa a ser realizada, com sua data limite de entrega e o nome da pessoa que vai executar a tarefa.
O método considerado eficiente quando o usuário consegue deixar a sessão "a fazer" e a sessão "fazendo" menores do que a sessão "feito". O Kanban diminui a burocracia e otimiza os processos. Ele pode ser facilmente adaptado para qualquer tipo de processo e utilizado inclusive para suas tarefas de estudo ou da casa.
Vale a dica de acrescentar ao seu kanban uma coluna de Backlog que é digamos assim, uma pilha de tarefas aguardando alguma ação para começarem a ser executadas, como se fosse uma caixa de entrada onde você define quais as tarefas estão propícias para serem executadas.
Que tal você experimentar essa ferramenta bacana?
Até logo!
Fonte: https://blog.egestor.com.br/o-que-e-e-como-funciona-o-metodo-kanban/
sábado, 6 de julho de 2019
Caderno é Coisa Bem Antiga
Alô! Na nossa primeira postagem, gostaria de dividir com você essa curiosidade incrível de como surgiram os cadernos que a gente tanto ama! O nosso registrador analógico de idéias, ou caderno de lugar comum, ou simplesmente caderno, tem suas origens na época das cavernas.
Todo mundo acha que o homem das cavernas era ignorantão, mas na verdade, foi ele quem deu origem ao hábito de anotar as coisas para não esquecer, administrar e expressar sentimentos. As pinturas dessa época, que foram chamadas de rupestres, são a primeira tentativa de escrita do homem. Dos desenhos, foi desenvolvida uma escrita que se baseava em sinais - escrita cuneiforme.
Nascida na Mesopotâmia, a escrita cuneiforme era gravada sobre pedra, pedaços de argila, metal e madeira. No Egito a escrita cuneiforme foi ganhando contornos mais funcionais, se transformando em hieróglifos. Eles eram pintados em papiros, os ancestrais do papel, material feito de uma planta muito comum por lá. Mas os papiros eram somente enrolados depois de escritos, ainda não eram costurados.
Ainda naquela época os egípcios perceberam que era muito mais prático se as folhas do papiro fossem dobradas e costuradas. Eis que surge o Códice, que é o ancestral mais parecido com o caderno que temos hoje. Mas o Códice tinha um problema: suas primeiras e últimas folhas ficavam muito estragadas pelo manuseio. Surgiram então as capas de madeira e logo em seguida, as lombadas para preservar a costura.
Do Egito, a escrita se espalhou pelo mundo e os cadernos acompanhavam a cultura e a disponibilidade de material: os árabes utilizavam couro de animais sacrificados, e o papiro ainda perdurou por muito tempo, até a época dos romanos.
Ao longo dos séculos, várias técnicas de encadernação foram inventadas, sendo uma das mais antigas a encadernação japonesa, onde a capa fica na parte de trás e as folhas são costuradas soltas e não dobradas ao meio como no Códice.
O livro, que é uma evolução natural do caderno, teve seu início com as bíblias de Gutemberg, em 1455. Daí pra cá, muita criatividade e tecnologia fizeram nossos cadernos serem o que eles são hoje. Mas cá pra nós, o caderno artesanal tem um encanto, um quê de especial que imprensa nenhuma consegue reproduzir: o amor do artesão!
Tchau gente!
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